sexta-feira, 8 de março de 2013

Richie Sambora esclarece sua vida pessoal no novo projeto

Richie Sambora Handout photo
O famoso guitarrista do Bon Jovi chega na próxima semana a St Louis, com seus parceiros, para um grande show no Scottrade Center (13/03/13). Promovendo simultaneamente com seu super grupo, o seu novo disco. Sambora, tem seu próprio projeto solo para promover também. Seu álbum “Aftermath of the Lowdown” é o seu terceiro álbum, seguido de “Stranger in This Town” de 1991.
Em “Aftermath of the Lowdown”, ele diz: "Eu tenho que cantar novamente. Eu sou um cantor de fundo predominante em Bon Jovi e eu sinto falta disso."
Richie Sambora Handout photo

O que fez você buscar outro álbum solo?
Como um artista, obviamente, é muito importante para você ter a sua individualidade lá fora. Isto tem sido um ingrediente bastante importante para a longevidade de toda a banda. Todo mundo tem projetos solos. Eu fui vocalista da maioria das bandas que participei antes de Bon Jovi.
Como surgiu “Aftermath of the Lowdown"?
Predominou o que eu passei com meu lado pessoal, abuso de substâncias, a morte do meu pai, divórcio, muitas coisas. A última turnê com Bon Jovi foi de 18 meses e 52 países. Eu achava que estava esgotado. Mas, depois acabou que eu saí de férias com minha filha e comecei a escrever. Eu não sabia o que eu estava fazendo. Mas, depois que eu escrevi algumas músicas que eu vi, "Uau, isso parece um disco."Meio que continuei e, a próxima coisa que eu soube é que tinha um monte de caras no estúdio.
Do que se trata o álbum?
Foi realmente um disco orgânico. Ele veio de dentro de mim, essas histórias sobre minha vida. Eu não sou diferente de qualquer outra pessoa. Um monte de gente passou por algumas destas questões e sobreviveu. Como compositor, eu comecei a escrever histórias de grande sucesso sobre mim e usei-as como um microcosmo. No começo eu estava com medo de mostrar esse [lado] pessoal, mas eu disse: "Você sabe, eu vou dizer a verdade. Isso não pode ser ruim." É mais autêntico.
E o álbum tem intensos instrumentais, o que eu não tenho a chance de fazer com Bon Jovi. Eu disse aos rapazes para não se preocuparem com limites. Vamos fazer música como se tivéssemos 16 [anos] outra vez, apenas por amor a música. Eu fiz o que eu queria fazer e fiz o disco que eu queria fazer.

Nos conte sobre o primeiro single “Every Road Leads Home to You.”
É uma canção definindo o que está em casa e na verdade dizendo: "Ei, não importa onde eu vá, na vida, toda a estrada leva para sua casa, para o seu coração."
Quais foram as primeiras músicas que você escreveu de início para o projeto que o fez perceber que precisava fazer um álbum inteiro?
"Seven Years Gone," "Every Road Leads Home to You," "Taking a Chance on the Wind."  Eu percebi que eu estava escrevendo sobre minhas experiências de vida dos últimos sete ou oito anos. Como artista, eu nunca tive esse [lado] pessoal antes. Eu me perguntava quão pessoal é que eu quero chegar. Eu fui alvo dos tablóides, e isso me deu uma chance de contar o meu lado da história.
Como lidou em sempre ter seu nome nos tablóides?
Faz parte do jogo. Você tem que superar isso. E não me incomoda muito. Venho fazendo isso há anos. Eu vivi com Cher. Então, você pode imaginar os holofotes da mídia sobre nós? Eu entendo que é o que eles fazem. Sem problemas - levar o tiro. Eu não os invejo. Mas em um nível mais pessoal, eu me senti mal por minha filha. Mas, isto fez nosso relacionamento crescer. Sentei e lhe disse que isso faz parte do negócio do papai que ela herdou também.
Será que você conseguiria obter esse [lado] pessoal em um álbum de novo?
Absolutamente. Eu acho que teria que me esforçar para fazer isso. Eu não tenho que fazer isso o tempo todo, mas eu gostaria, se houvesse algo convincente que eu quisesse compartilhar.
Como é trabalhar com a banda que gravou “Aftermath of the Lowdown”, diferente de Bon Jovi?
(Ele gravou com Aaron Sterling na bateria, Matt Rollings no piano-órgão, Curt Schneider no baixo, na guitarra Rusty Anderson e Roger Joseph Manning Jr. nos teclados.)
Os caras são mais jovens. Eles têm um senso de criatividade difirente. ... Eu os deixei correr livremente. Eu queria suas personalidades no disco. Meus caras do Bon Jovi são incríveis, e nós nos conhecemos. Quando eu entrei e fiz algo como isto, trabalhando com diferentes músicos, produtores e compositores, eu consegui um diferente banco de conhecimento que eu posso trazer para Bon Jovi, no entanto, isto não é o objetivo ou do que se trata o disco solo.
Por que 14 anos entre os álbuns solo?
Não tinha vontade há 14 anos. Eu estava tão ocupado entre estar em uma das maiores bandas do mundo, o divórcio, tentando manter minha família, o abuso de drogas e em constante movimentação. Eu também fiz várias canções em trilhas sonoras. Eu estava muito ocupado. Eu simplesmente não tinha tempo para fazer mais nada.
Você planeja agora lançar mais álbuns regularmente?
Definitivamente. É uma das coisas mais gratificantes que fiz em muito tempo. Quando você faz algo assim é uma séria realização individual, não importa quais serão suas vendas. Você sabe que você está se comunicando e que as pessoas estão respondendo. Eu até tenho boas críticas. As pessoas compreenderam onde eu estava e a autenticidade por trás disso.
Tradução: Equipe O Surto Bonjoviano

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